segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Vejam o que o estudo faz, e são alunos de uma ETEC, hein!



Dois grupos de alunos do curso de Automação da Escola Técnica Estadual (Etec) Tereza A. C. Nunes de Oliveira, em Artur Alvim, na zona leste, resolveram botar os neurônios para funcionar por uma causa bacana: a busca de soluções para melhorar a qualidade de vida de pessoas com necessidades especiais, com projetos de baixo custo.
O Leitor Automático para Deficientes Visuais (que aparece na foto) é uma engenhoca portátil que possui, de um lado, um teclado semelhante ao de um computador e, de outro, uma caixa com bobinas e uma série de pinos que sobem e descem, formando as “letras” do sistema braile. O texto digitado no teclado aparece em um display de LCD e manda sinal para as bobinas, que geram o código. O deficiente visual sente o relevo dos pinos por meio do tato e decodifica o texto em tempo real.
Outro grupo de alunos projetou uma cadeira de rodas automatizada que custaria R$ 2 mil – ante os cerca de R$ 8 mil das similares que hoje existem no mercado. Para tanto, utilizaram até motor de vidro elétrico de carro. O sistema é acionado e controlado por movimentos de cabeça do cadeirante.
Publicado originalmente na edição impressa do Estadão, coluna ‘Paulistices’, dia 15 de agosto de 2011

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